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Está bem documentado na literatura que pacientes críticos internados em unidade de terapia intensiva (UTI) com lesão renal aguda apresentam maior morbimortalidade. A lesão renal aguda pode ser complicada por acidose, hipercalemia e outros distúrbios metabólicos importantes e, portanto, o início da terapia renal substitutiva (TRS) é geralmente considerado benéfico nesses pacientes. Em pacientes sem essas complicações, o momento de iniciar a TRS permanece incerto e é frequentemente debatido.

Este artigo é um ensaio clínico randomizado, controlado e ocorreu em 168 hospitais de 15 países. Os pacientes foram aleatoriamente designados para um dos dois grupos a seguir. Estratégia precoce: os médicos deveriam iniciar a TRS o mais rápido possível e dentro de 12 horas após os pacientes terem cumprido todos os critérios de elegibilidade. Estratégia padrão: Os médicos foram desencorajados a iniciar TRS, a menos que houvesse o desenvolvimento de alguma urgência dialítica.

Conclusão do autor: Entre os pacientes gravemente enfermos com lesão renal aguda, uma estratégia de substituição renal precoce não foi associada a um menor risco de morte em 90 dias do que uma estratégia padrão.

Referência: STARRT-AKI, 2020.

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