A CRUZ VERDE CEARENSE - é uma associação civil, de direito privado, sem fins lucrativos e econômicos, apartidária e filantrópica, de caráter assistencial, de segurança alimentar e nutricional, saúde, educativo e cultural.
Tem como finalidade a prestação de serviço médico, de forma gratuita, em locais cuja presença do serviço público em saúde é deficitária.
Iniciativa da Associação Brasileira de Medicina de Emergência (ABRAMEDE) que congrega especialistas médicos e residentes que se disponibilizam a contribuir no atendimento pré-hospitalar realizado pelo Samu Fortaleza, durante ocorrências por toda a Cidade.
Para a promoção do serviço, os emergencistas voluntários contam com um kit de material disponível para obtenção das vias aéreas e acessos venosos para os primeiros cuidados necessários, entre outras intervenções de emergência. O médico realiza contato direto com o Samu 192 e comunica-se por códigos específicos para aceitação de chamadas em que atuarão como intermediadores entre a central de regulação e as vítimas socorridas. O kit completo tem, ainda, casaco para identificação, mochila para levar os equipamentos básicos durante atendimento e sinalizador giratório para carro, que permite, durante a ocorrência, o reconhecimento do profissional.
O programa é gerenciado pela Residência de Medicina de Emergência Ceará, com apoio das Secretarias de Saúde do Estado e do Município. A iniciativa utiliza como forma de mobilização a plataforma online do Fortaleza Solidária, movimento de engajamento cívico que conecta pessoas que precisam de ajuda com aqueles que desejam ajudar, que já conta com 200 Organizações Não Governamentais cadastradas.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Fortaleza (Samu Fortaleza) capacita crianças e adolescentes para o Projeto Samu Júnior. O curso estimula habilidades técnicas e comportamentais para prevenção de acidentes na escola, no lar e em outros ambientes em uma formação de 20 horas em práticas de primeiros socorros diante de situações de urgência. Ministradas por uma equipe de médico, pedagogo, enfermeiro, técnico de enfermagem, assistente social e técnicos de apoio logístico.
Por meio de simulações com manequins, os participantes aprendem técnicas para imobilização de paciente acidentado, contenção de hemorragia, aplicação de bandagem, medidas em situações de queimadura, socorro à vítima de choque elétrico, reconhecimento de sinais de engasgo e afogamento, bem como reanimação cardiopulmonar. Os alunos também visitam a Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), para que compreendam o funcionamento da Central de Regulação Médica do Samu e entendam a importância de combater os trotes.
O projeto beneficia diretamente a sociedade, já tendo certificado inúmeras crianças e adolescentes, filhos de profissionais do próprio Samu, na faixa etária de 7 a 12 anos.
"Essas crianças e adolescentes tornam-se multiplicadores de informações que podem salvar vidas. O conteúdo do curso é indicado para uma ampla faixa etária de crianças, pois, muitas vezes, elas são as primeiras na cena de um acidente ou emergência médica e, estando bem treinadas, são capazes de repassar esses conhecimentos, favorecendo uma mudança positiva na sociedade".
Associações de Medicina de Emergência no Brasil e no Mundo
Revistas de Medicina de Emergência e áreas correlatas